Os dois jovens que desapareceram na última segunda-feira (04). Paulo Daniel, de 23 anos, e Matusalém Silva Muniz, de 25, segue sem respostas claras, enquanto trabalhavam em um ferro-velho localizado na região de Campinas de Pirajá, em Salvador. A situação ganhou novos contornos com a revelação de que o proprietário do estabelecimento, Marcelo Batista da Silva, teria instalado câmeras de segurança para monitorar seus funcionários.
De acordo com os familiares das vítimas, as câmeras seriam capazes de fornecer informações cruciais sobre os últimos momentos dos jovens antes de desaparecerem. Contudo, o proprietário do ferro-velho nega qualquer envolvimento no desaparecimento e alega que as câmeras de segurança não estavam funcionando no momento do ocorrido, devido a uma falta de energia no local há 15 dias. Isso levanta suspeitas entre os parentes das vítimas, que questionam a veracidade da afirmação de Marcelo Batista e se ele tem algo a esconder.
“A energia acabou faz 15 dias, mas isso não justifica a nossa desconfiança. Eles estavam indo trabalhar, e ninguém sabe o que aconteceu depois disso. Ele [Marcelo] não está sendo transparente”, afirmou a irmã de Matusalém, visivelmente angustiada.
A Polícia Civil está investigando o caso, buscando por evidências no local do desaparecimento. A falta de imagens de segurança pode ser um obstáculo importante para esclarecer o que realmente aconteceu. A central de monitoramento, segundo os familiares, ficava na sala do patrão, o que aumenta a desconfiança sobre a conduta de Marcelo.
