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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Criança que massacrou animais disse que não foi a 1º vez que maltratou bichos

O massacre ocorrido na fazendinha de um hospital veterinário localizado em Nova Fátima, no Paraná, no último domingo (13), quando 23 animais foram mortos, não foi o primeiro ato de maus-tratos da criança de 9 anos contra bichos.

A informação foi passada ao portal Metrópoles pela veterinária Brenda Rocha Almeida Cianciosa, uma das sócias da fazendinha. Ela não deu detalhes sobre esses supostos outros casos de violência. Ainda segundo Brenda, o menino teria afirmado não saber o motivo de ter matado os animais.

Apesar de tamanha crueldade, a veterinária afirma que não quer a punição do garoto. “Espero que as autoridades responsáveis pela condução do caso consigam prestar o devido auxílio ao autor. Não queremos punição para ninguém, até porque isso não vai trazer os animais [de volta]”, disse Brenda.

Segurança

Imagens das câmeras de segurança do hospital capturaram o momento em que o garoto invade o local, arremessa, esquarteja e mutila os animais. Vinte coelhos e três porquinhos-da-índia acabaram mortos. A ação durou 40 minutos.

O menino visitou o local na véspera, Dia da Criança (12), quando aconteceu a inauguração da fazendinha do hospital veterinário.

A reportagem questionou se havia segurança no local, devido à facilidade do menino em adentrar na fazendinha. Em resposta, Brenda explicou que sempre houve, até mesmo antes da inauguração.

“O segurança entra 7 da noite e ele [o menino] fez tudo isso à tarde, estava claro ainda. Agora já reforçamos a segurança. Ninguém nunca imaginou uma tragédia dessa”, disse ela.

O menino de 9 anos não será punido criminalmente. Isso porque, por ser menor de 18 anos, ele é considerado inimputável, ou seja, não pode ser condenado por crimes.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) confirmou que “como uma criança de 9 anos é a autora, não há implicações criminais”. Por isso, o caso não é da competência da corporação e foi repassado ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público.

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