A partir desta segunda-feira (4), após 50 anos de uso, a vacina contra a poliomielite no Brasil passará a ser injetável na dose de reforço para crianças de 15 meses, substituindo as tradicionais gotinhas. Essa mudança é parte de uma estratégia do Ministério da Saúde que visa aumentar a eficácia da vacinação e garantir maior segurança, pois a vacina injetável utiliza o poliovírus inativado.
A partir desta segunda-feira (4), após 50 anos de uso, a vacina contra a poliomielite no Brasil passará a ser injetável na dose de reforço para crianças de 15 meses, substituindo as tradicionais gotinhas. Essa mudança é parte de uma estratégia do Ministério da Saúde que visa aumentar a eficácia da vacinação e garantir maior segurança, pois a vacina injetável utiliza o poliovírus inativado.
Desde 2016, o esquema vacinal primário contra a poliomielite já era composto por três doses da VIP. A transição para a vacina injetável na dose de reforço elimina a necessidade de aplicação adicional aos 4 anos. As autoridades enfatizam que essa alteração foi baseada em evidências científicas e recomendações internacionais, alinhando o Brasil a práticas adotadas em países como os Estados Unidos e diversas nações europeias, que já utilizam exclusivamente a VIP em seus esquemas de vacinação.
A partir de agora, o novo calendário vacinal contra a poliomielite será:
- 2 meses – 1ª dose injetável
- 4 meses – 2ª dose injetável
- 6 meses – 3ª dose injetável
- 15 meses – dose de reforço injetável
Essa mudança ocorre em um contexto em que o Brasil está há 34 anos sem registrar casos de poliomielite, uma conquista atribuída ao sucesso das campanhas de vacinação. A nova estratégia reforça a importância da vacina como a única forma de prevenção contra a doença, que pode causar paralisia infantil em casos graves.