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sábado, 23 de novembro de 2024

Acusação grave, mãe acusa orientador do SESI de violência psicológica contra filho com TDAH

Um possível caso de violência psicológica cometido por um orientador educacional na Escola SESI Djalma Pessoa, em Piatã, Salvador, foi denunciado pela mãe de um estudante.

A mãe do aluno, diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH), relatou que o filho foi tratado com grosseria pelo orientador, que o teria responsabilizado pelas dificuldades escolares enfrentadas pelo jovem.

Segundo o relato da mãe, o jovem, que ingressou no 1º ano do Ensino Médio em 2022, aos 19 anos, precisava de acompanhamento especial devido à sua condição. No entanto, ela afirma que o orientador da escola o tratava de forma hostil e atribuía ao filho a responsabilidade pelo baixo desempenho acadêmico, o que gerou preocupação na família.

No ano seguinte, o aluno permaneceu na instituição, mas a situação piorou, segundo a mãe do jovem. Antes, ele realizava provas em uma sala especial, com adaptações para o TDAH. No entanto, após a saída do psicólogo que o acompanhava, a escola teria solicitado que ele passasse a fazer as avaliações nas condições comuns. A mudança, segundo a família, gerou desmotivação e resultou em frequentes faltas às aulas.

Diante da resistência do orientador em oferecer alternativas ao aluno, a família decidiu transferi-lo de escola, declarando que “a instituição não sabe tratar alunos com TDAH.”

Ainda segundo a mãe do jovem, ao solicitar a transferência, a filha dela encontrou a mãe de outro aluno, que também estava encerrando o vínculo com a instituição devido a motivos semelhantes, incluindo perseguição e violência psicológica.

Atualmente, o profissional foi transferido para a função de bibliotecário, com atividades restritas ao setor administrativo e sem contato direto com os alunos.

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