Um possível caso de violência psicológica cometido por um orientador educacional na Escola SESI Djalma Pessoa, em Piatã, Salvador, foi denunciado pela mãe de um estudante.
A mãe do aluno, diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH), relatou que o filho foi tratado com grosseria pelo orientador, que o teria responsabilizado pelas dificuldades escolares enfrentadas pelo jovem.
Segundo o relato da mãe, o jovem, que ingressou no 1º ano do Ensino Médio em 2022, aos 19 anos, precisava de acompanhamento especial devido à sua condição. No entanto, ela afirma que o orientador da escola o tratava de forma hostil e atribuía ao filho a responsabilidade pelo baixo desempenho acadêmico, o que gerou preocupação na família.
No ano seguinte, o aluno permaneceu na instituição, mas a situação piorou, segundo a mãe do jovem. Antes, ele realizava provas em uma sala especial, com adaptações para o TDAH. No entanto, após a saída do psicólogo que o acompanhava, a escola teria solicitado que ele passasse a fazer as avaliações nas condições comuns. A mudança, segundo a família, gerou desmotivação e resultou em frequentes faltas às aulas.
Diante da resistência do orientador em oferecer alternativas ao aluno, a família decidiu transferi-lo de escola, declarando que “a instituição não sabe tratar alunos com TDAH.”
Ainda segundo a mãe do jovem, ao solicitar a transferência, a filha dela encontrou a mãe de outro aluno, que também estava encerrando o vínculo com a instituição devido a motivos semelhantes, incluindo perseguição e violência psicológica.
Atualmente, o profissional foi transferido para a função de bibliotecário, com atividades restritas ao setor administrativo e sem contato direto com os alunos.