Em depoimento à Polícia Federal (PF), o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, do Exército, negou que tenha feito parte do plano “punhal verde e amarelo” para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O interrogatório ocorreu por videoconferência na última quinta-feira (28), em um batalhão do Exército, onde o militar está preso. Ele foi interrogado por uma equipe da PF de Brasília.
Segundo informações da CNN, o “kid preto”, como o tenente é chamado, alega não fazer parte e desconhecer tal plano descoberto pela Polícia Federal (PF).
Ele contou aos delegados que não fez parte do grupo de mensagens “Copa2022”, que seria onde o planejamento teria ocorrido, com militares utilizando codinomes para não serem descobertos.
A defesa não quis detalhar o conteúdo da oitiva, mas anunciou que faria um pronunciamento à imprensa às 10h desta sexta-feira (29).
Azevedo está preso desde a semana passada no Rio de Janeiro e é o único alvo da Operação Contragolpe, e não aparece como indiciado no relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).