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domingo, 8 de dezembro de 2024

Justiça condena Felipe Prior por novo crime de estupro

O Tribunal de Justiça de São Paulo acatou o pedido do Ministério Público e condenou o ex-BBB Felipe Prior por um novo crime de estupro. Em setembro, o empresário já havia sido condenado por outro crime da mesma instância ocorrido em 2014.

O segundo crime de estupro cometido pelo empresário aconteceu na cidade de Votuporanga, interior de São Paulo, em fevereiro de 2015. Na nova decisão, o juiz Vinicius Castrequini Bufulin será de seis anos de reclusão. Ele cumprirá primeiramente em regime semiaberto. As informações são do portal LeoDias.

“A pena é superior a quatro anos, de modo que somente o regime semiaberto ou fechado são cabíveis. Considerando que as circunstâncias não são prejudiciais, o regime semiaberto é o mais adequado”, justificou o juiz na condenação.

O ex-BBB forçou relação sexual com a vítima em uma barraca durante uma viagem de Carnaval em fevereiro de 2015. Prior confirma que praticou sexo com a vítima e declara que a relação sexual foi consentida.

Entenda o crime

Conforme o Ministério Público, a vítima dormia em uma barraca e estava de biquíni quando ele a atacou. Vestindo uma sunga, Prior teria rapidamente se despido e forçado a cabeça da vítima contra seu pênis para ela fazer sexo oral nele. A vítima se defendeu, falou que não queria e empurrou ele.

“Na barraca onde a vítima dormia, sendo que a vítima estava de biquíni e o acusado de sunga, este foi rapidamente tirando sua roupa e forçou a cabeça da ofendida contra seu pênis para que ela fizesse sexo oral, sendo que o pênis do ahegou a tocar na boca da vítima. A vítima imediatamente falou que não queria e empurrou o acusado”, diz o relatório da instituição.

“Contudo, aproveitando-se de sua força física, de seu peso e de seu tamanho, o acusado deitou a vítima e deitou-se sobre ela, colocando apressadamente uma camisinha no seu pênis. A ofendida disse não, que não iria transar com o acusado, sendo que ele não a ouvia e usou a força do peso do corpo dele, a configurar a violência, mantendo a ofendida imobilizada, para penetrar seu pênis na vagina da vítima, que sentiu dor, diante da total ausência de lubrificação”, relata o texto.

Ainda segundo o relato das vítimas e testemunhas do caso, Felipe Prior parou com o abuso quando percebeu que uma amiga da moça estava a caminho da barraca. Diante disso, a jovem agredida conseguiu empurrá-lo e sair.

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